Com as constantes mudanças no comportamento do consumidor, conhecer a sua jornada de compra para que ele tenha suas necessidades atendidas e combinadas com a melhor experiência, além de aumenta a recorrência de pedidos, contribui para o aumento do tíquete médio.
O uso de tecnologia permite mapear essa jornada, interagir com o consumidor e acompanhar seu processo de compras.
“Para ter um melhor tíquete médio, tem que conhecer melhor seu cliente. Quanto mais você conhece a jornada do seu cliente, mais ele vai comprar com você e o tíquete médio vai ser maior”, diz João Carlos Santos, CEO da Cliqx, empresa de serviços e consultoria de TI.
Santos destaca que com o consumidor mais conectado é importante as empresas agregarem os diferentes canais de atendimento. “Com a solução agregada a vários canais, eu consigo ajudar que a empresa venda pelo WhatsApp e pelo aplicativo, criando uma jornada personalizada para cada cliente. Esse é um grande diferencial”, diz.
Como exemplo, Santos cita o setor de foodservice, que possui grandes redes, com diferentes unidades, e restaurantes menores. Com a personalização de soluções, explica, é possível controlar os estoques entre as lojas e ainda criar uma jornada diferente para cada cliente.
Na pandemia, com o fechamento das lojas para controlar o avanço do coronavírus, o foodservice se digitalizou rapidamente para continuar atendendo. Porém, muitos estabelecimentos acabaram ficando reféns de aplicativos de marketplace. Em alguns casos, as vendas por esses canais representam 90% do digital.
O executivo acredita que o uso do WhatsApp como ferramenta de vendas é uma saída para reduzir essa dependência. “A pandemia fez com que o consumidor de todas as idades se digitalizasse e a utilização do smartphone aumentou muito a utilização dos canais digitais. O WhatsApp acabou servindo como um grande marketplace de vendas. Acreditamos que todo mundo vai passar a vender por esse canal”, diz.
Programa social de formação de jovens
Criada há 5 anos como uma empresa de tecnologia, a Cliqx desenvolveu o programa Dev Social para solucionar um problema comum no setor, a falta de mão de obra capacitada.
Em parceria com as ONGs Gerando Falcões e Ampliar, o programa forma jovens desenvolvedores, que depois são contratados pela empresa. Cada turma participa de um ciclo de três.
O objetivo é não precisar abrir processo seletivo para os cargos júniores. Até o momento já foram formados 21 jovens.
Fonte: Mercado&Consumo
Comentários