Pós-pandemia consolidou consumidores mais intencionais, que pesquisam cada vez mais antes de comprar.

O consumidor brasileiro não é mais o mesmo de antes da pandemia. O maior conhecimento sobre como usar a internet para buscar produtos associado a uma necessidade latente de encontrar o melhor custo-benefício consolidou o hábito do consumo intencional, com brasileiros cada vez mais bem informados sobre o que vão comprar. É o que mostram duas pesquisas encomendadas pelo Google.

Um dos estudos revela que nove em cada dez brasileiros afirmam ter mudado o jeito de consumir, passando a pesquisar mais antes de adquirir um produto na internet ou mesmo em uma loja física. A pesquisa também aponta uma tendência de crescimento das compras online: quatro em cada cinco brasileiros (82%) passaram a comprar mais pela internet. Os produtos que apresentaram maior número de pessoas comprando pela primeira vez online na pandemia incluem itens de limpeza (47%), alimentos e bebidas (47%), medicamentos (46%), produtos para pets (45%) e roupas, calçados e acessórios (41%).

O segundo estudo mostra que, durante as compras de Natal do último ano, quase nove em cada dez brasileiros (87%) disseram que usaram o smartphone para buscar informações sobre os produtos que planejavam adquirir. Mesmo sem as restrições sociais dos anos anteriores, o tempo gasto na jornada de compra online se manteve similar ao do período de pandemia, indicando a consolidação desse comportamento.

“A pandemia acelerou a digitalização dos brasileiros. No último Natal, 75% dos consumidores acionaram cinco ou mais pontos de contato para decidir suas compras”, diz Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o Varejo no Google Brasil. “E este comprador tende a gastar duas vezes mais e fazer quase três vezes mais compras que consumidor que acessa apenas de um a dois pontos de contato para decidir, gerando uma imensa oportunidade para os varejistas”, completa

Outra tendência apontada pelo estudo encomendado é a expectativa de diversificação dos meios de pagamento. Metade dos brasileiros espera que surjam novos meios de pagamentos no futuro. No curto prazo, 65% dos entrevistados esperam usar mais o Pix para fazer compras; em seguida aparecem as carteiras digitais (47%) e os cartões de crédito (41%) e débito (36%).

Fonte: Mercado&Consumo

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