Pesquisa inédita feita pelo Sebrae Minas aponta que 55% dos pequenos negócios do estado estão online.
O WhatsApp Business é a plataforma mais acessada pelos microempresários em Minas Gerais, sendo utilizada por 76% dos donos de pequenos negócios no estado, isto é, uma média de 8 em cada 10. O dado é parte da pesquisa Negócios Digitais feita pelo Sebrae Minas com 1.185 microempreendedores mineiros, entre os quais 55% estão presentes online.
Ainda em relação ao melhor canal de vendas, 69% disseram que o Instagram é a plataforma mais adequada, enquanto o Facebook é o principal meio de venda para 45% dos empresários. Para 29%, ter um site da loja torna-se o diferencial do negócio e 18% colocam os produtos em plataformas de marketplace (Amazon, Shopee, Shein, entre outros).
O mapeamento feito pelo Sebrae também revela que, para esse público, as principais dificuldades de se ter um negócio digital são divulgar a loja e gerar engajamento (40%) e efetivar vendas e gerenciar o atendimento a todos os clientes (26%).
Este pode ser o motivo pelo qual a categoria aposta em anúncios pela internet para vender mais. Além da maior presença de clientes nas lojas físicas, os donos de pequenos negócios consideram fundamental investir em anúncios online para ter maior engajamento dos projetos e melhor faturamento. Aplicaram recursos financeiros nas plataformas digitais para divulgar e comercializar seus produtos e serviços, 56% dos microempresários ouvidos na pesquisa.
A principal vantagem de investir em um negócio digital apontada por 66% dos entrevistados é o alcance geográfico. A possibilidade de vender a qualquer momento foi lembrada por 44% dos empresários, enquanto 38% consideraram a autonomia do cliente como o principal benefício do comércio eletrônico. Para 37% dos empreendedores, a redução de custos com aluguel, contratação de vendedores e outras despesas é a vantagem de ter uma loja on-line. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento das vendas do comércio eletrônico no Brasil deve atingir R$ 186 bilhões em 2023.
“Os números comprovam que as vendas de produtos e serviços por meio das plataformas digitais são reflexo do avanço tecnológico e tendem a atingir cada vez mais empresários. É uma questão de sobrevivência para os pequenos negócios estar inserido no mundo digital para usufruir de forma inteligente e eficiente todos os recursos que a internet nos oferece hoje. Por isso, toda empresa precisa se atentar para os dois ambientes: o físico e o digital”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.
Resistência
Entre os empresários que ainda resistem em ter uma loja on-line, 59% apontaram que vender pela internet não é aderente ao tipo de negócio ou que a loja física já atende às necessidades. Para 19% dos empreendedores, utilizar plataformas digitais é uma dificuldade e 17% apontaram falta de tempo para lidar com o comércio eletrônico.
Para apoiar os empreendedores nessa jornada de migrar para os negócios digitais, o Sebrae Minas disponibiliza uma série de conteúdos e consultorias, que podem ser acessados de qualquer tela (celular, computador, tablet ou smartv). Para os empreendedores, são ofertados ações como o Reload, Portal de Inovação, o Digital Biz, o Sebraetec + digital, a plataforma Sebraeplay, o ALI Transformação Digital e o Sebrae Connect.
“O dono do pequeno negócio pode encontrar orientação no Sebraetec, por exemplo, onde terá um passo a passo para montar sua loja virtual. Temos ainda mentorias para quem deseja ampliar sua presença digital, série de conteúdos e estratégias voltados aos marketplaces que ajudam os empreendedores a criarem diferenciais da concorrência nas plataformas de vendas”, explica Marcelo Silva.
Fonte: Mercado&Consumo
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