Sebrae mostra que Economia Criativa, Logística, Artesanato e Turismo são os segmentos onde o peso das plataformas digitais é maior.
O comércio digital atualmente representa, em média, 40% do faturamento de microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte no País. De acordo com o levantamento “Transformação Digital nos Pequenos Negócios”, conduzido pelo Sebrae, cerca de 70% das MPEs brasileiras utilizam canais digitais para realizar vendas.
“O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio. O Sebrae atua para apoiar os empreendedores na jornada da digitalização”, comenta Décio Lima, presidente do Sebrae.
Os setores em que a digitalização ocorreu de maneira mais intensa foram economia criativa, logística, artesanato e turismo, em que aproximadamente metade do faturamento já é proveniente dos canais online.
Lima destaca que as redes sociais são as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente. “Por isso, é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa”, acrescenta.
O levantamento mostra que as plataformas mais utilizadas pelos pequenos negócios para realizar transações comerciais são:
- WhatsApp (56%)
- Instagram (43%)
- Facebook (23%)
“Hoje é possível, por exemplo, mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções” destaca.
Confiança das MPEs
Com base nos dados analisados pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas, após dois meses consecutivos de queda, o Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) apresentou um aumento em novembro, atingindo 92,8 pontos.
“Apesar da quarta redução seguida na taxa Selic, o fato é que os juros brasileiros ainda são os mais altos do mundo. Sem crédito, os donos de pequenos negócios não conseguem pensar em investir. Até porque uma parte significativa deles, principalmente os microempreendedores individuais, têm dívidas para pagar”, comenta Lima.
A mudança é consequência do aumento da confiança nas empresas do setor industrial, impulsionado pelo escoamento dos estoques de produtos observado no mês passado. A variação em novembro foi de 0,6 ponto, contudo, não foi o bastante para reverter as quedas registradas em setembro e outubro.
Fonte: Mercado&Consumo
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